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A Vale fechou uma captação de R$ 1 bilhão com a emissão de debêntures de infraestrutura. Os títulos contam com isenção de imposto de renda para pessoas físicas e investidores estrangeiros. Com boa demanda, que teria chegado a R$ 3,5 bilhões, a operação ficou acima do inicialmente planejado pela companhia, que pretendia captar R$ 750 milhões, conforme apurou o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.
A oferta da Vale foi dividida em quatro séries, com prazos entre sete e 15 anos. Os papéis originalmente ofereciam um prêmio de 0,40% a 0,75% sobre o título público corrigido pela inflação (NTN-B), mas a mineradora conseguiu reduzir a taxa de juros que pagará aos investidores em razão da grande procura.
A expectativa é que a remuneração das debêntures fique abaixo dos papéis do governo de vencimento equivalente nas duas primeiras séries e taxa semelhante nas demais. O único diferencial de retorno para o investidor, portanto, virá do benefício fiscal.
A redução na taxa também foi boa para os bancos que coordenaram a oferta - Bradesco BBI, Banco do Brasil e Itaú BBA. Além da comissão fixa, equivalente a 0,15% da emissão, algo em torno de R$ 1,5 milhão, as instituições embolsarão a chamada comissão de sucesso. O valor corresponderá a 25% da economia que a Vale obtiver com a redução na taxa de juros das debêntures.
A mineradora também pagará uma comissão da ordem de R$ 12,1 milhões aos agentes que atuaram na distribuição dos papéis, como corretoras, de acordo com informações do prospecto da oferta. O pagamento varia de acordo com o quanto cada instituição conseguiu vender.
A Vale pretende usar os recursos captados com as debêntures para financiar o projeto de construção de um ramal ferroviário no sudeste do Estado do Pará. Para obter a isenção de imposto, o projeto foi enquadrado como prioritário pelo Ministério dos Transportes.
A última vez que a mineradora havia acessado o mercado de dívida local foi em 2006, quando realizou uma emissão de R$ 5,5 bilhões em debêntures. A primeira série dessa oferta venceu em 2010 e os demais R$ 4 bilhões venceram em novembro passado.
O sucesso da captação deve servir de parâmetro para as próximas emissões de debêntures incentivadas. Empresas como a Santo Antonio Energia e a GRU, concessionária do aeroporto de Guarulhos, preparam operações semelhantes.
Já nas emissões de debêntures tradicionais, que não contam com benefício fiscal e são adquiridas por investidores institucionais, como gestoras de fundos, a operação da Vale não deve ser uma referência. Ainda há muita incerteza sobre o rumo da taxa de juros, o que diminui o apetite por risco de crédito privado , diz o gestor de uma grande gestora.
Fonte: Valor Econômico
O Federal Reserve, (Fed, o banco central dos Estados Unidos), anunciou ontem novo corte de US$ 10 bilhões, para US$ 65 bilhões, no programa de compras mensais de títulos e manteve o plano de remover o estímulo extraordinário apesar da recente turbulência em mercados emergentes.
O chairman do Fed, Ben Bernanke, que passará na sexta-feira o comando do banco central à atual vice-chair, Janet Yellen, encerrou sua última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sem fazer qualquer mudança na outra grande política da autoridade monetária: o plano de manter os juros baixos por algum tempo.
Em comunicado após a reunião, o Fed reconheceu que a atividade econômica ganhou fôlego nos trimestres recentes e minimizou o fraco resultado de dezembro sobre abertura de vaga de emprego. Os indicadores do mercado de trabalho foram mistos, mas o balanço mostra melhorias.
As perdas nos mercados acionários nos Estados Unidos se ampliaram após o anúncio. Já os preços dos papéis da dívida americana subiram e os rendimentos das notas de 10 anos bateram o menor nível desde o fim de novembro. O dólar avançou em relação ao euro, mas caiu no câmbio com o iene.
A ação do Fed de hoje representa a continuidade de sua determinação decisiva para encerrar (as compras de ativos) durante 2014 , afirmou o sócio-diretor da Westwood Capital, Daniel Alpert.
As autoridades mantiveram a promessa de manter os juros próximos de zero até bem depois de a taxa de desemprego americana, atualmente em 6,7%, cair abaixo de 6,5%, especialmente se a inflação permanecer abaixo da meta de 2%. Investidores especulavam sobre a possibilidade de o BC dos Estados Unidos alterar essa diretriz já que a taxa de desemprego está próxima desse nível.
A decisão recebeu apoio unânime das autoridades do Fed. É a primeira reunião sem divergência desde junho de 2011 - um bom sinal de adeus a Bernanke.
A partir de fevereiro, o Fed comprará US$ 65 bilhões ao mês, ante os atuais US$ 75 bilhões. O banco central reduziu igualmente as compras de Treasuries e de títulos hipotecários, para US$ 35 bilhões e US$ 30 bilhões mensais, respectivamente.
Sinais de melhora na economia americana sugerem que o Fed manterá a trajetória de redução das aquisições, conforme já previu Bernanke de que o programa será reduzido gradualmente e concluído ainda neste ano.
Vendas generalizadas de moedas e ações de mercados emergentes nos últimos dias e crescimento decepcionante do emprego dos Estados Unidos em dezembro não impediram as autoridades do Fed.
Esta reunião é a última de Bernanke antes de Janet Yellen assumir o comando da autoridade monetária.
Bernanke conduziu o Fed em um território desconhecido nos oito anos em que ocupou o posto, construindo um balanço patrimonial de US$ 4 trilhões e mantendo os juros próximos de zero por mais de cinco anos para afastar a economia do pior revés em décadas. Com crescentes preocupações sobre possíveis impactos negativos da forte liquidez, o Fed decidiu no mês passado promover o primeiro corte nas compras de títulos.
Dados divulgados nas últimas semanas, incluindo gastos do consumidor e produção industrial, foram amplamente otimistas e alimentaram a tese de que a economia está melhorando. Analistas estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu no ritmo de 3,2% no quarto trimestre, acima da tendência, após o avanço de 4,1% apurado nos três meses anteriores.
Valor Econômico
Jonathan Spicer e Jason Lange | Reuters, de Washington
Nova plataforma amplia capacidade de distribuição dos títulos emitidos pelas instituições, até ao varejo; expectativa é de que,nos próximos 12 meses, sejam negociados mais de R$ 1 bi em papéis
Bancos médios e corretoras acabam de formalizar sua primeira grande parceria, para ajudar ambos a resolver os principais problemas que enfrentam atualmente. A plataforma Cetip Trader - Captação, anunciada ontem, vai facilitar às corretoras a distribuição, ao varejo, de títulos emitidos por esses bancos. A expectativa das corretoras é negociar, nos próximos 12meses, mais de R$ 1 bilhão nesses papéis pela nova plataforma. Com ela, as corretoras vão funcionar, na prática, como “agências” dos bancos médios. “A solução surgiu em meio a discussões com as corretoras para encontrar um jeito de captar recursos de forma pulverizada, já que não temos agências.
Pensamos até em site na internet”, diz Manoel Felix Cintra Neto, presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC). Quando as discussões começaram, ele era o presidente da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). “Dezesseis bancos e uma dúzia de corretoras já manifestaram interesse em aderir à nova plataforma. Quem entrar terá que aderir também ao Cetip Certifica e ao código de autorregulação”, disse Gilson Finkelsztain, presidente da Cetip.
Os bancos médios, sem rede de agências, buscavam há tempos uma forma para captar recursos mais baratos no mercado de varejo; e as corretoras, uma forma de acabar coma excessiva dependência de produtos da BM&FBovespa (ações e derivativos), que andam em baixa. “A dependência dos bancos médios das captações via depósitos a prazo é muito maior do que a dos bancos grandes, que têm agências: 27,2% do total nos primeiros e 14,2% nos maiores”, diz Carlos Ratto, diretor da Cetip.