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Pesquisa mostra que coalizão de Merkel tem 46% dos votos, e partidos de oposição 43%
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, disse que a receita de Angela Merkel para a zona do euro está dando resultados e descartou os planos de seu principal oponente na eleição para enfrentar a crise. Portugal acompanhou o rápido crescimento econômico dos 17 países da zona do euro no segundo trimestre, enquanto na Espanha as reformas no mercado de trabalho e os custos salariais mais baixos resultaram em um "dinamismo muito forte de exportação", disse Schaeuble em entrevista em Berlim. Na Grécia, os custos salariais caíram 13%, mostrando que "todo mundo está no caminho certo", disse ele. "Nós nãote-ríamos chegado tão longe se existisse um caminho mais fácil." Schaeuble comparou a postura de ajuda condicional do governo Merkel com a de Peer Steinbrueck, ministro das Finanças no primeiro mandato da chanceler, agora candidato social-democrata de oposição . A plataforma do Partido Social Democrata, SPD, engloba uma promessa de reunir a dívida da zona do euro em um chamado fundo de resgate, um passo que Merkel disse nesta semana "é algo que eu não vou fazer."
"Steinbrueck ainda não entendeu isso", disse Schaeuble, democrata cristão como Merkel, que sucedeu Steinbrueck no Ministério das Finanças em 2009. "Se unimos compromissos financeiros, através de títulos de dívida em euro ou de um fundo de resgate de dívida, nós removemos o incentivo para os países que necessitam aumentar sua competitividade para fazer isso", disse ele. "Por que deveríamos colocar em risco o que conseguimos?".
Os comentários de Schaeuble mostram como a crise da dívida, que começou na Grécia e dominou a zona de 17 países do euro durante todo o segundo mandato de Merkel, está tomando a dianteira da campanha para determinar quem assume o comando da maior economia da Europa.
Steinbrueck diz que é preciso haver menos ênfase na poupança e mais em estimular o crescimento econômico e combater o desemprego. Os candidatos terão a oportunidade de repetir suas respectivas opiniões para o eleitorado em 1 de setembro, durante o único debate televisivo da campanha.
Bloomberg New
Brasil Econômico
Presidente da OAB pede à Câmara pressa para votar projeto que acaba com o voto secreto na Casa Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram a decisão do plenário da Câmara dos Deputados que manteve o mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido - RO). O parlamentar foi condenado pelo STF a mais de 13 anos de prisão pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. Na quarta-feira, o plenário da Câmara absolveu Donadon no processo de cassação de mandato. Foram 233 votos a favor do parecer do relator, Sergio Sveiter (PSD-RJ), 131 votos contra e 41 abstenções. Para que Donandon perdesse o mandato, eram necessários 257 votos. Faltaram 24 votos. O crime que levou Donadon à condenação foi o desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, à época em que era diretor financeiro da Casa. Desde o início de julho, ele deixou de receber o salário de deputado. O ministro Marco Aurélio disse que os presos da Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde o deputado está detido, "foram homenageados com a decisão, pois terão um colega deputado federal". Segundo o ministro, Donadon não pode continuar com o mandato. "Alguém com os direitos políticos suspensos pode guardar a qualidade de deputado federal? A meu ver, não", disse. O ministro Gilmar Mendes disse que o impasse criado com a decisão da Câmara causa "constrangimento". Para ele, Donadon perdeu os direitos políticos com o trânsito em julgado da ação penal. "Temos um deputado preso, condenado e que continua com o mandato. Acredito que nós vamos encontrar uma solução institucional para esse impasse que nos enche de constrangimento", declarou. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, enviou ofício à Câmara reivindicando celeridade na votação das propostas que tratam do voto aberto nas decisões do Congresso. Brasil Econômico
Ministros do STF acham inaceitável manutenção do mandato de Donadon
Brasil Econômico - 30/08/2013
Presidente da OAB pede à Câmara pressa para votar projeto que acaba com o voto secreto na Casa
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram a decisão do plenário da Câmara dos Deputados que manteve o mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido - RO). O parlamentar foi condenado pelo STF a mais de 13 anos de prisão pelos crimes de peculato e formação de quadrilha.
Na quarta-feira, o plenário da Câmara absolveu Donadon no processo de cassação de mandato. Foram 233 votos a favor do parecer do relator, Sergio Sveiter (PSD-RJ), 131 votos contra e 41 abstenções. Para que Donandon perdesse o mandato, eram necessários 257 votos. Faltaram 24 votos.
O crime que levou Donadon à condenação foi o desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, à época em que era diretor financeiro da Casa. Desde o início de julho, ele deixou de receber o salário de deputado.
O ministro Marco Aurélio disse que os presos da Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde o deputado está detido, "foram homenageados com a decisão, pois terão um colega deputado federal". Segundo o ministro, Donadon não pode continuar com o mandato. "Alguém com os direitos políticos suspensos pode guardar a qualidade de deputado federal? A meu ver, não", disse.
O ministro Gilmar Mendes disse que o impasse criado com a decisão da Câmara causa "constrangimento". Para ele, Donadon perdeu os direitos políticos com o trânsito em julgado da ação penal. "Temos um deputado preso, condenado e que continua com o mandato. Acredito que nós vamos encontrar uma solução institucional para esse impasse que nos enche de constrangimento", declarou.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, enviou ofício à Câmara reivindicando celeridade na votação das propostas que tratam do voto aberto nas decisões do Congresso.
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